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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Pilõezinhense João Batista foi Ordenado diácono a 28 de Novembro. Continua a mesma pessoa, mas com mais empenho, com o olhar de quem exerce a diaconia, garante

Durante a celebração da ordenação diaconal, João Batista experimentou um sentimento de agradecimento. Não deixou contudo de sentir alguma ansiedade, pois finalmente tinha chegado o dia tão aguardado. "Eu não esperava tanto, o que foi feito nos Jerónimos com o patriarca, tanta gente e tantos jovens", confessa, com um olhar feliz. "Eu senti-me muito humilde, muito pequeno diante de uma estrutura tão grande.
Uma cerimónia "linda" que muito apreciou por ter estado junto da Igreja da diocese, em particular com os outros seminaristas. Contudo, admite que teria preferido uma cerimónia "com o carimbo missionário onde as pessoas cantam músicas missionárias". "É muito mais vivida, mais partilhada", explica. E apesar da ordenação ter decorrido em Lisboa, nos Mosteiros dos Jerónimos, não faltaram os amigos do Zambujal e os missionários da Consolata que o têm acompanhado na sua caminhada. E quanto ao seu novo estatuto, o diácono assegura: "Eu serei a mesma pessoa; só que com mais empenho, muda a questão dos compromissos. Eu acho que vou ter que olhar para as pessoas, não com o mesmo olhar que tinha antes, mas agora com um olhar de quem exerce a diaconia". Explica: "Fui escolhido por Deus para servir. E agora eu tenho que servir mesmo. Fui confirmado para isso", insiste. "Se eu quero ser um bom cristão, um bom diácono, eu tenho que servir. Eu tenho que ter no meu coração, na minha cabeça, na minha mente, essa dimensão do servir: de ser para o outro". Como diácono, pode agora participar mais ativamente na liturgia, no serviço do altar, abençoar objectos religiosos e dar a bênção.
Depois de dez anos de estudo, a sua visão do que é ser sacerdote mantém-se. "Deve ser um ser para o outro. Deve servir mesmo, ajudar, ser responsável, deve ser aquela pessoa que dá a mão e que está presente, não só nas dificuldades mas nas alegrias também". No Zambujal deram-lhe de presente um avental."Achei muito bonito a simbologia: de colocar o avental para trabalhar. Se cada um colocar o seu avental para servir o outro, acho que já é fundamental e importante na vida de um padre, diácono, ou de qualquer pessoa", explica João Batista.
O grande desafio atual de um sacerdote, além do secularismo e ausência de valores, é o haver "uma Igreja muito conservadora" e ainda "um pouco fechada", considera. "A Igreja tem que se abrir mais ao povo e ser mesmo um instrumento de luz e verdade e vida para o povo". É preciso formar "a consciência de que a Igreja somos todos nós e que as pessoas também são Igreja, também participam e devem viver a sua fé".

Fonte:/www.fatimamissionaria.pt/noticia1.

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