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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Exclusivo. Jovem acusado de homicídio em Pilõezinhos se apresenta a polícia.

O acusado confessou a autoria do assassinato e disse que a ação foi em legítima defesa.

No último dia 18 de Janeiro/2011, o jovem de 21 anos, Veronildo Valério da Silva, conhecido como Quinho, residente na Travessa José Camelo de Melo, Pilõezinhos-PB, foi encontrado morto na Zona Rural de Pilõezinhos, nas proximidades do sítio Camará, cerca de 3km da cidade. Disparos de arma de fogo teria sido a causa da morte.Na manhã desta sexta-feira (21) o acusado de praticar o homicídio, Wagner dos Santos Batista, conhecido como Caio, 18 anos, amigo da vítima e residente em Pilõezinhos, acompanhado do advogado Marcos Melo, se apresentou a Polícia e confessou a autoria dos disparos que levou Quinho a óbito.O acusado foi ouvido pela Delegada de Polícia Civil, Dr. Eliane Medeiros de Santana, na 3ª Delegacia Regional de Polícia Civil, em Guarabira, e em depoimento relatou como tudo aconteceu.De acordo com o relato do acusado, Quinho era usuário de droga e tentava a todo custo que Caio também usasse. Esta insistência teria causado várias intrigas entre os dois. Caio disse que por muitas vezes foi ameaçado pelo ‘amigo’. No dia do homicídio o acusado relatou que os dois saíram amigavelmente para tomar banho em um determinado local - no depoimento Caio não soube informar que local era este – Ao tirar a roupara para entrar na água, Caio teria percebido uma arma com Quinho, o que já teria deixado o acusado em alerta. Saindo Dalí, os dois seguiram até o ponto onde o homicídio aconteceu. Caio relatou que naquele local, Quinho sacou da arma e apontou para ele, foi quando os dois entraram em luta corporal e arma teria caio no chão. O acusado teria pegado a revolver e realizado os três disparos que levou a vítima a óbito ainda no local.A delegada conversou com a imprensa que estava acompanhando o caso e disse de início que, é álibi do acusado, o fato de matar para não morrer. Dr. Eliane disse que em muitos pontos o depoimento foi contraditório. Ele negou, mas, os autos apontam para um provável envolvimento do acusado com drogas, o que pode ter sido a principal causa do homicídio.
A delegada estranha o fato de o acusado ter perdido a arma do crime após o homicídio, bem como, o sumiço do celular com o qual Caio teria entrado em contato com sua mãe.
Delegada Drª Eliane
Após ser ouvido, Wagner dos Santos Batista, Caio, foi liberado.A Dr. Eliane explicou que os autos do processo serão remetidos a Justiça, e caberá a Justiça analisá-los e, decidido pela prisão do acusado, expedir o mandado de prisão.

Fonte / Nordeste1

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