Chegada do papa ao Rio de Janeiro coincide com manifestações nas ruas.
O papa Francisco desembarca amanhã no Brasil com a difícil missão de
aproximar o Vaticano dos fiéis, melhorar a imagem da igreja e recuperar
espaços perdidos para outras religiões que crescem no país mais católico
do mundo. Porém, além disso, há agora um inédito ingrediente nessa
visita que preocupa os governantes brasileiros: o país vive um novo
momento social, com o registro de manifestações contra as políticas
públicas e as autoridades que comandam a nação. Os protestos,
registrados em sua grande maioria no mês de junho, chegaram na última
quarta-feira às ruas do Leblon e de Ipanema e acenderam o sinal de
alerta em relação à fragilidade da segurança no Rio de Janeiro. O
esquema para garantir a proteção do papa no país é o maior já montado na
história de grandes eventos no Brasil. Serão mais de 18 mil homens
apenas na capital fluminense.
Ontem, o papa Francisco visitou a Basílica de Santa Maria Maggiore, em
Roma, e pediu proteção aos participantes da Jornada Mundial da Juventude
(JMJ). Ele solicitou a intercessão da Mãe de Jesus “para a sua próxima
visita apostólica, para os jovens que vão se reunir para a JMJ e a todos
os jovens do mundo”. Durante a visita ao país, interlocutores do
Vaticano informam que Francisco vai cobrar da classe política que deixe
de “oprimir” o povo por “interesses egoístas”, e que o papa pedirá ainda
“respeito” pelos pobres.
A maneira humilde e espontânea do novo papa tem chamado a atenção dos fiéis, que veem um líder mais carismático e próximo do povo. Em contrapartida, essas características o torna mais vulnerável diante de multidões e, consequentemente, deixam mais alertas as pessoas envolvidas na segurança do pontífice. O deslocamento em veículo aberto pelas ruas do Centro do Rio, informação divulgada na sexta-feira pelo Comitê Organizador Local da jornada, a pedido de Francisco, pegou até a Secretaria de Transporte do Rio de surpresa. O órgão não previa qualquer interdição na área central, por onde, agora, circulará o papamóvel.
A maneira humilde e espontânea do novo papa tem chamado a atenção dos fiéis, que veem um líder mais carismático e próximo do povo. Em contrapartida, essas características o torna mais vulnerável diante de multidões e, consequentemente, deixam mais alertas as pessoas envolvidas na segurança do pontífice. O deslocamento em veículo aberto pelas ruas do Centro do Rio, informação divulgada na sexta-feira pelo Comitê Organizador Local da jornada, a pedido de Francisco, pegou até a Secretaria de Transporte do Rio de surpresa. O órgão não previa qualquer interdição na área central, por onde, agora, circulará o papamóvel.
Correio Braziliense
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