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terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Exclusivo: Filme 'Resgate do Pavão Misterioso' baseado no cordel do pilõezinhense José Camelo de Melo é assistido em João Pessoa.


Na foto, pilõezinhenses prestigiam lançamento do filme "O resgate do Pavão Misterioso" junto aos atores.
Nessa parte do filme (Vídeo a cima), é o momento que o jovem da zona rural de Pilõezinhos chega à Campina Grande para cursar Direito e se depara com a realidade de uma grande cidade mas, que em nenhum momento nega sua origem e traz consigo uma "carga cultural" que nem ele mesmo sabia que possuía.

O filme baseado no poema do cordelista que nasceu no Sítio Pedro Vieira em Pilõezinhos, José Camelo de Melo, traz para as novas gerações parte da história do poema que ganhou o mundo.
A exibição do filme aconteceu em um Shopping na cidade de João Pessoa - PB, e será novamente exibido em 16 de dezembro deste ano às 16:00 horas no Festival Aruanda na capital João Pessoa.
No filme também há filmagens realizadas em Pilõezinhos.
(Ator que interpreta José Camelo de Melo)
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VEJA O ESCREVEU A JORNALISTA RENATA SILVA.
A Jornalista Renata Silva escreveu um belo texto a respeito do nosso filme.


Um passarinho me contou. Longa baseado em famoso cordel critica o comércio da fé, e aposta na mistura de romance e aventura. O Resgate do Pavão Misterioso, 2014 Direção: Silvio Toledo




Alexandre ou “Caubói” (Hugo Lucena) arruma as malas e sai do interior para morar em Campina Grande para estudar Direito. Assim que rompe os horizontes da zona rural para os ares urbanos, Alexandre se depara com a vida como ela é. Na faculdade ele conhece Marta, uma menina que, ao contrário dele, só quer uma noite e nada mais. A diversão não passa da primeira madrugada e Alexandre volta para casa do mesmo jeito que chegou à festa: vazio.




Sofia, a menina santa, (Rebecca Menezes) mora com Trajano (Fábio Campos - uma das melhores atuações) um padrasto ranzinza, que a obriga, sob maus tratos e ameaças, a fazer da fé, um negócio lucrativo. Eles fazem apresentações pela cidade, e a cada aparição da menina santa, vendem promessas de cura, emprego ou qualquer outra coisa que o inocente fiel queira ganhar. A história muda quando Alexandre e Sofia se conhecem, e o rapaz decide salvar a menina da ganância e tirania do viúvo de sua falecida mãe.




Baseado no cordel de José Camelo de Melo Rezende, Romance do Pavão Misterioso, o “Resgate” de Sílvio Toledo faz uma releitura moderna do folheto escrito nos anos 20 pelo paraibano de Pilõezinhos.




Existe romance, drama, humor e aventura dentro da história, que acaba por contar outras histórias. A atuação dos atores faz com que o público interaja com risadas, e até vontade de entrar na tela para interferir na cena. Vai dar trabalho, por exemplo, para que o telespectador tire o retrato de Trajano da cabeça. A imagem do “feitor”, completamente odiado, fica mesmo na memória!




Apesar de o enredo não ser totalmente cronológico, o longa utiliza cenas entre cenas que dão suporte ao telespectador. O recurso faz com que quem assiste, assimile a história sem que ela precise ser contada em linha reta - ressaltando a capacidade do telespectador em acompanhar cenas passadas em diferentes tempos. Para cada cena há uma variedade de planos e enquadramentos que fazem com que os olhos do telespectador estejam nos rostos de vários personagens durante um mesmo diálogo - facilita o campo de visão, e é uma maneira de se colocar no lugar do outro, mesmo que subjetivamente.




A maior parte das cenas é gravada em Campina Grande, e através de uma fotografia de peso, quem termina de assistir sai com a sensação de que Hollywood é logo ali, pertinho. A cidade parece ainda mais bonita daquelas lentes - não há como não ficar afoito com isso. E dentre os quês do mundo audiovisual, eis uma das surpresas do filme: efeitos especiais ousados e investidos sem medo - coisa para poucos, e que caso desse errado, poderia se transformar em uma cena boba. Mas Campina sai na frente. Qualquer senso comum diria que aquela ave voando foi feita nos “States”. Não há como não dizer que a produção é de lamber os beiços.


Fonte: http://www.jaelsonmonteiro.com/

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